Erros mais comuns cometidos por operadores de empilhadeiras
- Juliana Bertini de Paula
- 28 de jul.
- 2 min de leitura

A operação de empilhadeiras exige atenção, preparo e responsabilidade. Esses equipamentos são fundamentais para a logística de qualquer armazém, mas também representam riscos reais quando utilizados de forma inadequada. Apesar da obrigatoriedade de treinamento para operadores, ainda é comum encontrar práticas equivocadas no dia a dia que comprometem a segurança, a eficiência e a vida útil do equipamento.
EXCESSO DE CONFIANÇA Um dos erros mais recorrentes é o excesso de confiança. Operadores experientes, ao longo do tempo, podem ficar desatentos ou negligenciar procedimentos básicos, como o checklist diário do equipamento. Ignorar essa etapa pode levar ao uso de uma empilhadeira com problemas nos freios, pneus desgastados ou alertas ignorados no painel — fatores que aumentam o risco de acidentes e falhas operacionais. | ![]() |
EXCESSO DE PESO Outro comportamento perigoso é o transporte de cargas acima da capacidade da empilhadeira. Por pressão de tempo ou má avaliação da carga, alguns operadores tentam movimentar volumes que ultrapassam o limite suportado, o que pode provocar tombamentos, instabilidade e até a queda da carga sobre outras pessoas ou estruturas. Esse erro, além de perigoso, acelera o desgaste dos componentes do equipamento. | ![]() |
EXCESSO DE VELOCIDADE A velocidade também é um fator crítico. Circular com a empilhadeira em alta velocidade dentro do armazém é uma infração grave. Mesmo em ambientes aparentemente livres, a combinação de velocidade com curvas fechadas, pisos irregulares ou obstáculos repentinos pode ser desastrosa. Manter uma condução prudente não atrasa a operação — pelo contrário, reduz o tempo perdido com retrabalho, danos e pausas forçadas por acidentes. | ![]() |
VISIBILIDADE RUIM Erros de visibilidade são outro ponto importante. Operar a empilhadeira com a carga elevada compromete a visão do trajeto e pode resultar em colisões com pessoas, estruturas ou outras máquinas. A recomendação é sempre manter a carga na altura mais baixa possível durante a movimentação. Além disso, muitos operadores esquecem de usar os espelhos retrovisores ou não se atentam a pontos cegos, principalmente em cruzamentos e corredores estreitos. | ![]() |
CINTO DE SEGURANÇA Também é comum observar falhas no uso dos cintos de segurança e outros dispositivos de proteção. Mesmo em operações rápidas, o uso dos EPIs e do cinto pode ser o que separa um susto de uma tragédia. Infelizmente, por comodidade ou pressa, alguns operadores simplesmente ignoram essas medidas. | ![]() |
ERRO DE COMUNICAÇÃO Por fim, há um erro que pode parecer menor, mas que tem grandes impactos: a comunicação inadequada. Muitos acidentes poderiam ser evitados com uma simples troca de informações clara entre operadores, supervisores e outros profissionais da área. Sinais manuais, rádios e até avisos no ambiente devem ser usados com frequência para garantir que todos estejam cientes do que está acontecendo ao redor. | ![]() |
Evitar esses erros não exige nada além de atenção, disciplina e respeito pelos procedimentos. Promover uma cultura de segurança, com treinamentos regulares e supervisão contínua, é essencial para garantir um ambiente de trabalho mais seguro, produtivo e eficiente. Afinal, empilhadeiras são ferramentas poderosas — mas, nas mãos erradas ou usadas de forma descuidada, também podem ser perigosas.
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